São José (Matriz e Vaca-Velha)

São José (Matriz e Vaca-Velha)

Pouco conhecemos sobre a vida de S. José;  unicamente as rápidas referências transmitidas pelos evangelhos. Este  pouco, contudo, é o suficiente para destacar seu papel primordial na  história da salvação.
José é o elo de ligação entre o Antigo e o  Novo Testamento. É o último dos patriarcas. Para destacar este caráter  especial de José, o evangelho de S. Mateus se apraz em atribuir-lhe  "sonhos", à exemplo dos grandes patriarcas, fundadores do povo judeu (Mt  1,20-24; 2,13-19). A fuga de José com sua família para o Egito repete,  de certa forma, a viagem do patriarca José, para que nele e em seu filho  Jesus se cumprisse o novo Êxodo (Mt 2,13-23; Os 11,1; Gn 37; 50,22-26).
A missão de José na história da salvação  consistiu em dar a Jesus um nome, fazê-lo descendente da linhagem de  Davi, como era necessário para cumprir as promessas.
Sua pessoa fica na penumbra, mas o  Evangelho nos indica concisamente as fontes de sua grandeza interior:  era um "justo" (Abraão tinha buscado seis justos na cidade e não os  tinha achado);de uma fé profunda, inteiramente disponível à vontade de  Deus, alguém que "esperou contra toda esperança".
Sua figura quase desapareceu nos  primeiros séculos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem  divina de Jesus. Mas já na Idade Média, S. Bernardo, Sto. Alberto Magno e  S. Tomás de Aquino lhe dedicaram tratados cheios de devoção e  entusiasmo. Desde então, seu culto não tem feito senão crescer  continuamente. Pio IX declarou-o padroeiro da Igreja universal com o  decreto Quemadmodum Deus; Leão XIII, na encíclica Quamquam pluries,  propunha-o como advogado dos lares cristão. Em nossos dias foi declarado  modelo dos operários.
Fontes: acidigital
Repórter de Cristo